Bom... e lá estava eu circulando por entre as mesas. 23 anos, nascida na Argentina, mas morando no Brasil atualmente, pra ser mais especifica, em Santos. Cabelos curtos, ruiva, olhos claros, 1,75 de altura, pele clara e cheia de sardas. Uma perdição, e não é no bom sentido, se é que existe bom sentido nessa expressão.
Levei os pedidos a uma mesa e logo quando voltei, fui encher os copos dos rapazes com o que pediam, antes de voltar pra copa. Dei uma olhada na paisagem e fiquei na copa, limpando o balcão. Um minuto depois senti alguém tocando meu ombro, me virei e vi que era a Ana, uma moça bonita de 17 anos, com o cabelo amarrado em um rabo de cavalo, filha de Ivan, gerente daqui. Ela estava trabalhando meio período no restaurante como recepcionista.
Ana: Ariela, você pode atender a outra mesa? – olhei pelo restaurante e observei as mesas.
Ariela: É claro – Ana desceu as escadas. Eu conseguia ouvir sons de conversas vindos das mesas mais próximas. Eles falavam sobre amigos, família, o tempo e etc. Por um momento questionei o fato de eu não ter com quem fazer isso. Vi quatro pessoas fechando o cardápio, em uma mesa que fica no canto do salão, lá era mais reservado e tal. Fui até eles, anotei o pedido, mas não fiquei perto da mesa tentando conversar sobre amenidades como Camile faz. Eu não sou boa pra puxar assunto, mas procuro compensar isso com eficiência e cortesia. E os clientes parecem não se importar. Eu trabalho aqui desde o começo de setembro. Afonso, dono daqui, me contratou em uma tarde fria, era um daqueles dias que me deixa meio depressiva. Quando ele disse que eu poderia começar na segunda-feira seguinte, eu tive que me controlar pra não chorar na sua frente. Esperei até estar longe do restaurante, a caminho de casa, para deixar as lágrimas descerem a vontade. Eu não tinha dinheiro algum e não comia a dois dias naquela época.
Ana: Ariela, você pode atender a outra mesa? – olhei pelo restaurante e observei as mesas.
Ariela: É claro – Ana desceu as escadas. Eu conseguia ouvir sons de conversas vindos das mesas mais próximas. Eles falavam sobre amigos, família, o tempo e etc. Por um momento questionei o fato de eu não ter com quem fazer isso. Vi quatro pessoas fechando o cardápio, em uma mesa que fica no canto do salão, lá era mais reservado e tal. Fui até eles, anotei o pedido, mas não fiquei perto da mesa tentando conversar sobre amenidades como Camile faz. Eu não sou boa pra puxar assunto, mas procuro compensar isso com eficiência e cortesia. E os clientes parecem não se importar. Eu trabalho aqui desde o começo de setembro. Afonso, dono daqui, me contratou em uma tarde fria, era um daqueles dias que me deixa meio depressiva. Quando ele disse que eu poderia começar na segunda-feira seguinte, eu tive que me controlar pra não chorar na sua frente. Esperei até estar longe do restaurante, a caminho de casa, para deixar as lágrimas descerem a vontade. Eu não tinha dinheiro algum e não comia a dois dias naquela época.
Levei três pratos na mão esquerda e outro na direita, para aquela mesa com quatro pessoas que havia ali no canto do salão, uma menina e três outros meninos; o que estava mais perto de mim me chamou a atenção e sorriu, por um momento ele me pareceu familiar e embora ele tentasse dar a impressão de que era um rapaz que só estava afim de amizade, eu sabia que ele continuava me observando enquanto eu me afastava da mesa. Camile comentou que era um jogador famoso, e aí entendi o porque dele parecer um pouco familiar, mas nem me importei. Percorri o salão, enchendo copos com água e/ou champanhe antes de voltar para a cozinha. Enrique, um dos cozinheiros, piscou pra mim, como sempre faz. Ele me convidou pra sair a dois dias atrás, mas eu disse que não queria me envolver com ninguém que trabalhasse no restaurante. Acho que ele entendeu, ou não... de qualquer forma, espero que sim.
Enrique: Acho que o movimento não vai diminuir hoje – suspirou – toda vez que eu acho que vamos ter um momento para respirar o restaurante volta a encher.
Ariela: O dia tá bonito hoje.
Enrique: Pois é, deveriam estar na praia ou fazendo sei lá o que. E é exatamente isso que vou fazer quando acabar o expediente.
Ariela: É uma boa ideia!
Enrique: Quer que eu te leve pra casa mais tarde?
Ariela: Não, obrigada. Não moro tão longe.
Enrique: Eu ficaria feliz em leva-la – ele insistiu.
Ariela: Caminhar me faz bem – entreguei a ele os pedidos anotados e peguei um dos pedidos que devia levar de volta ao salão, fui até a parte do restaurante onde estava atendendo, servi os clientes e percebi que o jogador famoso me olhava.
Enrique: Acho que o movimento não vai diminuir hoje – suspirou – toda vez que eu acho que vamos ter um momento para respirar o restaurante volta a encher.
Ariela: O dia tá bonito hoje.
Enrique: Pois é, deveriam estar na praia ou fazendo sei lá o que. E é exatamente isso que vou fazer quando acabar o expediente.
Ariela: É uma boa ideia!
Enrique: Quer que eu te leve pra casa mais tarde?
Ariela: Não, obrigada. Não moro tão longe.
Enrique: Eu ficaria feliz em leva-la – ele insistiu.
Ariela: Caminhar me faz bem – entreguei a ele os pedidos anotados e peguei um dos pedidos que devia levar de volta ao salão, fui até a parte do restaurante onde estava atendendo, servi os clientes e percebi que o jogador famoso me olhava.
Eu identifico os clientes habituais e, sempre que atravesso o salão, meus olhos vão em direção a pessoas que ainda não tinha visto. E bom, o jogador não era um cliente habitual.
O sol estava forte, e por ter a pele clarinha, sabia que meu rosto acabaria se bronzeando um pouco, talvez um pouco demais, então me lembrei que deveria comprar protetor solar, mas claro, depois de pagar o aluguel e as contas do apartamento, mesmo sabendo que um simples protetor solar iria estrangular minhas finanças.
Camile: Acho que aqueles caras estão olhando pra você – falou apontando com a cabeça a mesa que o jogador famoso estava. – Especialmente o Neymar – E... ah! Neymar, esse é o nome do jogador, claro, como eu poderia ter esquecido!?
Ariela: Ah... – comecei a preparar um suco.
Ariela: Ah... – comecei a preparar um suco.
Qualquer coisa que eu dissesse a Camile com certeza chegaria ao ouvido de alguém, então eu quase não converso com ela.
Camile: Qual é, cara? Vai dizer que não acha ele bonito?
Ariela: Nem prestei atenção, Camile.
Camile: Como você pode não prestar atenção em Neymar Júnior? – perguntou indignada.
Ariela: Não sei.
Camile: Qual é, cara? Vai dizer que não acha ele bonito?
Ariela: Nem prestei atenção, Camile.
Camile: Como você pode não prestar atenção em Neymar Júnior? – perguntou indignada.
Ariela: Não sei.
Assim como Enrique, Camile também é aproximadamente dois anos mais velha que eu. Ela é totalmente sem papas na lingua, sabe sobre tudo e sobre todos, às vezes penso que a verdadeira profissão dela é a fofoca
Camile: Soube que o Enrique te convidou pra sair e você recusou – mudou o assunto.
Ariela: Não gosto de me envolver com pessoas do trabalho – fingi não dar importância.
Camile: A gente podia sair. Eu, você, Enrique e o Julio – Julio é o namorado dela, moreno, alto, aproximadamente 26 anos.
Ariela: Não acho que seja uma boa ideia
Camile: Por que não?
Ariela: Tive uma experiência ruim certa vez... namorar com um homem que trabalhava no mesmo lugar que eu. E, desde então, assumi como regra não voltar a fazer isso – ela revirou os olhos e saiu logo em seguida em direção a uma de suas mesas.
Camile: Soube que o Enrique te convidou pra sair e você recusou – mudou o assunto.
Ariela: Não gosto de me envolver com pessoas do trabalho – fingi não dar importância.
Camile: A gente podia sair. Eu, você, Enrique e o Julio – Julio é o namorado dela, moreno, alto, aproximadamente 26 anos.
Ariela: Não acho que seja uma boa ideia
Camile: Por que não?
Ariela: Tive uma experiência ruim certa vez... namorar com um homem que trabalhava no mesmo lugar que eu. E, desde então, assumi como regra não voltar a fazer isso – ela revirou os olhos e saiu logo em seguida em direção a uma de suas mesas.
Fui recolher pratos vazios de uma mesa e era bem ao lado da que o jogador Neymar estava.
Neymar: Ei, traz a conta, por favor – assenti e sai dali levando os pratos vazios. Somei a conta e levei até a mesa dele, os dois meninos e a menina que estavam com ele, já estavam saindo. Entreguei a conta e ele se levantou. – Qual é seu nome?
Ariela: É... Ariela. – falei baixo.
Neymar: Ariela... Bonito nome. – sorri fraco – Seus olhos também, são lindos – olhei rápido pra ele, agradeci com um sorriso amarelo e sai dali sem olhar pra trás.
Neymar: Ei, traz a conta, por favor – assenti e sai dali levando os pratos vazios. Somei a conta e levei até a mesa dele, os dois meninos e a menina que estavam com ele, já estavam saindo. Entreguei a conta e ele se levantou. – Qual é seu nome?
Ariela: É... Ariela. – falei baixo.
Neymar: Ariela... Bonito nome. – sorri fraco – Seus olhos também, são lindos – olhei rápido pra ele, agradeci com um sorriso amarelo e sai dali sem olhar pra trás.
Deixei os pratos na cozinha e fiquei um minutinho ali parada, tentando entender o que havia acontecido.
Voltei pro salão e ele já não estava mais por ali... e aí sim, recolhi todos os pratos e recebi mais duas contas. E me mantive ocupada, como sempre faço, tentando ser eficiente e invisível. Mantendo a cabeça baixa, certifiquei de que a copa estava brilhando. Isso faz meu dia passar rápido. Eu trabalho durante o horário do almoço e do jantar. Enquanto o dia se transforma em noite, eu gosto de observar o céu passar do azul para o cinza e depois para o laranja e o amarelo.
Isabelle e Miguel substitui Camile e Enrique no turno da noite. Isabelle está no último ano do ensino médio e ri bastante e Miguel prepara os jantares no restaurante há quase vinte anos, ele é casado, tem dois filhos e uma tatuagem de escorpião no antebraço direito, ele pesa quase 140 quilos e, na cozinha, seu rosto esta sempre brilhoso. Ele costuma colocar apelidos carinhosos em todos, e me chama de Ari. A movimentação do jantar durou até as nove da noite. Quando as coisas começaram a ficar mais calmas, eu limpei e fechei a copa. Ajudei os lavadores de pratos a lavar as louças, enquanto as últimas mesas terminavam o jantar. Uma delas estava ocupada por um casal jovem, e vi os anéis em seus dedos quando eles se deram as mãos por sobre a mesa. Eles eram belos e pareciam felizes, o que me fez sentir um dejá-vu tomar conta de mim. Há muito tempo eu havia sido como eles, pelo menos por um momento. Ou pensei que havia sido, porque hoje sei que aquele momento era apenas uma ilusão. Desviei os olhos do casal feliz, desejando poder apagar minha memória para sempre e nunca mais voltar a ter essas sensações...
Quero o próximo ja
ResponderExcluirGostei <3
ResponderExcluirIncrível.
ResponderExcluirAdorei demais.
Indica meu blog?
http://historiacomneymar.blogspot.com.br/ Vou indicar o seu. <3
Amei..Continua
ResponderExcluirJá pode continuar ❤️
ResponderExcluirNossa, achei sensacional o primeiro capítulo, muito bem escrito!! Já me apaixonei!!
ResponderExcluirCONTINUAAAAAAA
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